terça-feira, 9 de abril de 2013

ÁGUA DESÁGUA

Águas... Deságuam – Ensaio Aqui da Represa e das Comportas Para a musa dos sonhos que confortam Toda hora na paixão que me entorta Das águas contidas e roladas Escondidas e inconfessadas As soltas e as guardadas Doces ou salgadas As que caem dos meus olhos E deixam minha face molhada São as que rolam por ti amada O tanto que vivi ou ainda vou viver O que importa é abrir minhas comportas E soltar tudo que contive e escondi atrás da porta Devolvendo à sua dona este amor que me assola Nem que para isso tenha que aprender a tocar viola Enquanto ainda não sei... Faço verso e faço prosa Na esperança que meu bem, um dia ou mês que vem Exploda a sua represa ou abra também suas comportas E mande pra mim, beijos, abraços, dengos sem fim Porque já não vivo, nem sobrevivo sem esse bem Sem o carinho, sem o sorriso, sem o jeitinho Desse eterno amor que guardo no peito Jorra nas veias, acende as centelhas Passeia na beira dos precipícios Represo e prezo na lágrima e no riso E mando aqui pra ti no esboço desses versos À espera doutros teus acenos sensuais e sinceros Para cobrir de alegria e poesia o meu dia Porque só você me encanta e desperta fantasias Com todo o louco incontido amor do teu feliz aprendiz Hildebrando Menezes

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